domingo, 30 de setembro de 2012

Morte

A morte.
À morte.
Ah, Morte!
A morte, com sorte,
fará em mim seu corte.
Oh, ser de belo porte!
Desejo que me transporte
a seu mundo sem norte, sem morte.
Oh, Morte!
Que assistas a meus últimos estertores,
me arranque de meus amores, pois são também as minhas dores
Me esvazie de cores,
oh, Morte!

Do Inferno ao Paraíso e de volta.

sábado, 15 de setembro de 2012

Palavras no vácuo da mente insana

Hoje não sou ninguém.
Sou uma santa;
sou uma deusa.
Sou a voragem de palavras desprezíveis e não pronunciadas.
Nada: é isto o que sou (e tudo o que jamais serei).